sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Painel Natalício

 

Os alunos do 2º ano pintaram um painel alusivo à época natalícia.






O Pai Natal e a sua Rena estão protegidos, estão a usar a máscara, pois a pandemia Covid - 19 ainda não
terminou!





Projeto "Marcadores de livros de Natal Reciclados"

 

       

       Os alunos do 3º e 4º ano participaram no projeto “Marcadores de Livros de Natal reciclados”. Para a elaboração dos marcadores foram usados cartões de cereais e pacotes de leite. 





 



sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

 




 



Poema coletivo - 3º ano




sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Mesóstico

 


MESÓSTICO


       Os alunos do 4º ano criaram um mesóstico a partir do título da obra de José Saramago intitulada "A Maior Flor do Mundo".




                      A Maior Flor do Mundo     

               

             Numa Aldeia

 

                 Um Menino aventureiro

   saltou o quintAl da sua casa,

        desceu o rIo, atravessou campos

                   e bOsques e decidiu

                  subiR uma inclinada colina.

 

                Uma Flor moribunda encontrou.

            Para a saLvar o menino vinte vezes

         desceu a cOlina,

               foi ao Rio e gotas de água deu de beber à flor.

 

           A flor seDenta logo renasceu e

            o meninO cansado adormeceu.

 

            Os pais, Muito preocupados, avistaram a enorme flor,

           a colina sUbiram e o filho encontraram.

          Naquele eNtardecer, o menino foi

                   levaDo para casa como se fosse um herói,

Pois fizera uma cOisa maior do que o seu tamanho e do que todos os tamanhos.

                                                                                                  Poema coletivo - 4º ano

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

outono

        Durante o 1º período, foram realizadas algumas atividades alusivas à estacão do outono. Aqui ficam alguma imagens dessas atividades.












O novo logotipo para o Jornalinho Escolar

 

       Foi lançado o desafio para os alunos do 3º e 4º ano: a criação de um novo logotipo para o Jornalinho Escolar “O Ribeirinho”. O logotipo criado por uma aluna do 3º ano foi o selecionado para o jornalinho referente ao 1º período.



sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Bom ano letivo 2020-2021

 

BOM ANO LETIVO 

2020-2021


quarta-feira, 22 de julho de 2020

Boas férias e boas leituras!

Boas férias na companhia de novas leituras… – BiblioMilhaços


As histórias da Telescola - Semana de 15 a 19 de junho

As histórias da Telescola 

(Hora da Leitura/Aulas de Português) 

 de Ingrid Chabbert

(1º  e 2º anos)

O dia em que me tornei pássaro

O Livro



A grande fábrica de palavras

 de 

Agnés de Lestrade

(3º e 4º anos)






segunda-feira, 15 de junho de 2020

As histórias da Telescola - Semana de 8 a 12 de junho

As histórias da Telescola 

(Hora da Leitura/Aulas de Português)

O VERÃO é o tempo grande

 de 

Maria Isabel César Anjo

(1º  e 2º anos)



A manta 

 de 

Isabel Minhós Martins

(1º  e 2º anos)



A grande fábrica de palavras

 de 

Agnés de Lestrade

(3º e 4º anos)






As histórias da Telescola - Semana de 22 a 26 de junho

A Menina Gotinha de Água
 de 
Papiniano Carlos

(1º  e 2º anos)





A máquina do tempo
 poema 
de 
Luísa Ducla Soares

(3º  e 4º anos)

Ah, se eu pudesse andar
a máquina do tempo!
Quebrava esse horror
que é o despertador.
Só saía ao meio-dia
para a escola que abria
às oito da manhã,
sem ralhos da mamã…


Ah, se eu pudesse andar
na máquina do tempo!
Correndo em marcha atrás
caçava lá atrás
um dinossauro anão
que seria o meu cão.
Pois grande, francamente,
metia medo à gente…

Ah, se eu pudesse andar
na máquina do tempo!
Punha-me a acelerar
para só aterrar
em distantes planetas,
que estão por descobrir.
Aonde eu havia de ir…

Quando eu puder andar
na máquina do tempo,
hei-de te convidar
para também passear,
E se tiveres coragem,
será longa a viagem…
Aonde queres vir comigo?
Vai já pensando, amigo…

in , A cavalo no tempo, de Luísa Ducla Soares

terça-feira, 2 de junho de 2020

As histórias da Telescola - Semana de 1 a 5 de junho


As histórias da Telescola 

(Hora da Leitura/Aulas de Português)

Tantos animais e outras lengalengas de contar

 de Manuela Castro Neves

(1º  e 2º anos)

O Livro

          
              Poema

1, 2, 3, lá na loja do chinês
3, 2, 1 há muitas latas de atum. 

4, 5, 6, há coloridos papéis 
6, 5, 4, e toda a espécie de sapato.

7, 8, 9, há chapéus p´ra quando chove
9, 8, 7, e rodas de trotinete.

10, 11, 12, mas a portinha fechou-se 
12, 11, 10, hei de voltar outra vez.


NEVES, Manuela Castro, 2013

Corre, corre, cabacinha
de Alice Vieira

O Menino da Lua e Corre, Corre, Cabacinha - Livro - WOOK

Corre, corre, cabacinha

Duas versões:

A 1ª versão do conto é de Eva Mejuto

A 2ª versão do conto é de Alice Vieira



Vídeo




O conto




Teatro às três pancadas

 de António Torrado

(3º  e 4º anos)

O Livro

A peça de teatro








O vídeo














sexta-feira, 29 de maio de 2020

As histórias da Telescola - Semana de 25 a 29 de maio



As histórias da Telescola 

(Hora da Leitura/Aulas de Português)

Real...mente

 de Teresa Guedes

(1º  e 2º anos)


Poema retirado do livro "Real...mente"


Escrito, “em relevo”, está escondido o título do poema. Descobre qual é. 


“Este tear produzirá uma palavra em relevo: 
Pegue numa pequena Agulha. 
Utilize uma tesoura para suprimir os fios Inúteis. 
É preciso vigor para puxar alguNs fios. 
Não deSespere se tiver falhas e buracos. 
Retome a sua agulha e, Pacientemente
tente lIgaR as ideias, ou sejA, os fios. 
Depois para ver se há imperfeiÇões 
estique bem esse tecido, passe-lhe a mÃ
e ouça a rima no seu coraçãO.” 


O Têpluquê e outras histórias


 de Manuel António Pina

(1º  e 2º anos)


A obra


O Têpluquê e Outras Histórias - Livro - WOOK

Conto

O Têpluquê

       Era uma vez um menino que tinha um defeito de pronúncia. Não era capaz de dizer Tê: dizia quê. 
       Trocava o tê pelo quê. Trocava o têpluquê. Em vez de dizer tasa, como toda a gente, dizia casa; em vez de dizer tão, dizia cão; em vez de dizer tapete, dizia carpete (às vezes deixava uns tês para trás, deixava uns quês para crás). E assim por diante: em vez de dizer tábua, dizia cábula; em vez de dizer tu, dizia rabo; em vez de dizer Tomé, dizia Comé; em vez de dizer taxímetro, dizia caxímetro, etc. (em vez de dizer etc., dizia ecc.). 
       Esta história (em vez de dizer esta história, dizia esca escória) tem uma moral, é das que têm moral: todos os defeitos de pronúncia (como os outros defeitos todos, há uma história para cada defeito) têm também virtudes de pronúncia, senão eram defeitos perfeitos. Ao menino, como a toda a gente que tem defeitos de pronúncia, Entaramelava-se-lhe a língua; este menino tinha sorte porque, como as letras do defeito dele eram o tê e o quê, a língua Encaramelava-se-lhe e o menino gostava muito (goscava muico).

O Têpluquê in O Têpluquê e Outras Histórias de Manuel António Pina

Vídeo


O meu primeiro álbum de poesia, de Antero de Quental

Seleção de Alice Vieira

(3º e 4º anos)


A obra

Dar a Ver | Dar a Ler: O Meu Primeiro Álbum de Poesia
 Poema

As Fadas

As fadas… eu creio nelas!
Umas são moças e belas, 
Outras, velhas de pasmar… 
Umas vivem nos rochedos, 
Outras, pelos arvoredos, 
Outras, à beira do mar… 

Algumas em fonte fria
Escondem-se, enquanto é dia,
Saem só ao escurecer…
Outras, debaixo da terra,
Nas grutas verdes da serra,
É que se vão esconder…

O vestir… são tais riquezas,
Que rainhas, nem princesas
Nenhuma assim se vestiu!
Porque as riquezas das fadas
São sabidas, celebradas
Por toda a gente que as viu…

Quando a noite é clara e amena
E a lua vai mais serena,
Qualquer as pode espreitar,
Fazendo roda, ocupadas
Em dobar suas meadas
De ouro e de prata, ao luar.

O luar é os seus amores!
Sentadinhas entre as flores
Ficam-se horas sem fim,
Cantando suas cantigas,
Fiando suas estrigas,
Em roca de oiro e marfim.

Eu sei os nomes de algumas:
Viviana ama as espumas
Das ondas nos areais,
Vive junto ao mar, sozinha,
Mas costuma ser madrinha
Nos batizados reais.

Morgana é muito enganosa;
Às vezes, moça e formosa,
E outras, velha, a rir, a rir…
Ora festiva, ora grave,
E voa como uma ave,
Se a gente lhe quer bulir.

Que direi de Melusina?
De Titânia, a pequenina,
Que dorme sobre um jasmim?
De cem outras, cuja glória
Enche as páginas da história
Dos reinos de el-rei Merlim?

Umas têm mando nos ares;
Outras, na terra, nos mares;
E todas trazem na mão
Aquela vara famosa,
A vara maravilhosa,
A varinha de condão.

O que elas querem, num pronto,
Fez-se ali! parece um conto…
Mesmo de fadas… eu sei!
São condões, que dão à gente
Ou dinheiro reluzente
Ou joias, que nem um rei!

A mais pobre criancinha
Se quis ser sua madrinha,
Uma fada… ai, que feliz!
São palácios, num momento…
Beleza, que é um portento…
Riqueza, que nem se diz…

Ou então, prendas, talento,
Ciência, discernimento,
Graças, chiste, discrição…
Vê-se o pobre inocentinho
Feito um sábio, um adivinho,
Que aos mais sábios vai à mão!

Mas, com tudo isto, as fadas
São muito desconfiadas;
Quem as vê não há de rir,
Querem elas que as respeitem,
E não gostam que as espreitem,
Nem se lhes há de mentir.

Quem as ofende cautela!
A mais risonha, a mais bela,
Torna-se logo tão má,
Tão cruel, tão vingativa!
É inimiga agressiva,
É serpente que ali está!

E têm vinganças terríveis!
Semeiam coisas horríveis,
Que nascem logo no chão…
Línguas de fogo, que estalam!
Sapos com asas, que falam!
Um anão preto! um dragão!

Ou deitam sortes na gente…
O nariz faz-se serpente,
A dar pulos, a crescer…
É-se morcego ou veado…
E anda-se assim encantado,
Enquanto a fada quiser!

Por isso quem por estradas
For, de noite, e vir as fadas
Nos altos, mirando o céu,
Deve com jeito falar-lhes,
Muito cortês e tirar-lhes
Até ao chão o chapéu.

Porque a fortuna da gente
Está às vezes somente
Numa palavra que diz.
Por uma palavra, engraça
Uma fada com quem passa
E torna-o logo feliz.

Quantas vezes já deitado,
Mas sem sono, inda acordado
Me ponho a considerar
Que condão eu pediria,
Se uma fada, um belo dia,
Me quisesse a mim fadar…

O que seria? Um tesoiro?
Um reino? Um vestido de oiro?
Ou um leito de marfim?
¿Ou um palácio encantado,
Com seu lago prateado
E com pavões no jardim?

Ou podia, se eu quisesse,
Pedir também que me desse
Um condão, para falar
A língua dos passarinhos,
Que conversam nos seus ninhos…
Ou então, saber voar!

Oh, se esta noite, sonhando,
Alguma fada, engraçando
Comigo (podia ser?)
Me tocasse co’a varinha
E fosse minha madrinha,
Mesmo a dormir, sem a ver…

E que amanhã acordasse
E me achasse… eu sei! me achasse
Feito um príncipe, um emir!…
Até já, imaginando,
Se estão meus olhos fechando…
Deixa-me já, já dormir!

As fadas, Antero de Quental, O meu primeiro álbum de Poesia, seleção de Alice Vieira

terça-feira, 19 de maio de 2020

As histórias da Telescola - Semana de 18 a 22 de maio


As histórias da Telescola 

(Hora da Leitura/Aulas de Português)


A manta do José

 de Miguel Gouveia

(1º  e 2º anos)

O livro/vídeo



A cegonha e a tartaruga

(3º  e 4º anos)

vídeo




terça-feira, 12 de maio de 2020

As histórias da Telescola - Semana de 11 a 15 de maio

As histórias da Telescola 

(Hora da Leitura/Aulas de Português)


Hansel e Gretel

versão de Tina Meroto

(1º  e 2º anos)

O livro


O vídeo infantil



A maior flor do mundo

José Saramago

(3º  e 4º anos)

O livro



O vídeo infantil

As histórias da Telescola - Semana de 4 a 8 de maio



As histórias da Telescola 

(Hora da Leitura/Aulas de Português)


ESTRANHÕES & BIZZARROCOS

Sábios como camelos

(1º  e 2º anos)




HISTÓRIAS TRADICIONAIS PORTUGUESAS

As três fortunas do Lobo Feroz

(3º  e 4º anos)



Em tempos distantes, um Lobo feroz tinha adormecido numa caverna onde dormiu quarenta e oito horas seguidas. Quando acordou esfomeado, espreguiçou-se, rangeu os dentes e afiou as unhas. Espirrou três vezes, pois estava um friozinho. Primeiro pensou que estava constipado, mas depois percebeu que não. Dizia-se que quem espirrava três vezes ao acordar teria três fortunas a ganhar.
Contente, pensou que iria ter sorte naquele dia. Ao descer a montanha, avistou dois carneiros a discutir sobre a divisão de terrenos onde estavam. Quando os viu, pensou que estes eram a sua primeira fortuna e que os ia comer. Mas enganou-se! Os carneiros foram mais espertos do que ele. Pediram-lhe para lhes resolver o seu problema. Ele aceitou e foi ver os limites da propriedade. No entanto, quando se voltou, os dois carneiros deram-lhe duas marradas. Foi assim que o lobo perdeu a sua primeira fortuna!
Continuou o seu caminho, quando viu duas éguas a pastar: uma velha e outra nova. Pensando que essa seria a sua sorte, decidiu tentar apanhar a mais velha. Esta disse-lhe que lhe oferecia a sua filha, que tinha a carne mais tenrinha, se ele lhe tirasse o espinho que tinha cravado numa das patas traseiras. E o lobo aceitou. Aproximou-se para o fazer, mas esta deu-lhe um coice que o fez cair desmaiado! Quando acordou, já não viu égua alguma. Foi assim que o lobo perdeu a sua segunda fortuna!
Prosseguiu o seu caminho em busca da sua sorte, até que viu uma porca com os seus leitões. Esperançado, pensou que finalmente esta seria a sua fortuna. Dirigiu-se à porca e pediu-lhe para comer os leitõezinhos. Ela disse-lhe que sim, mas pediu-lhe que os batizasse primeiro. O Lobo respondeu-lhe que não era padre nem sacristão, mas acabou por dizer que sim. Assim que apanhou o lobo ao pé do poço, a porca empurrou-o lá para dentro. Foi então que o lobo perdeu a sua terceira fortuna!
Depois de muito esforço, ele lá conseguiu trepar por uma corda, quando, já perto da superfície, viu uma vaca a passar. Ainda pensou em ir atrás dela para comê-la, mas mudou de ideias, pois já tinha tido “sorte” suficiente!

FIM
Adaptação

A PRINCESA E A ERVILHA

(3º  e 4º anos)

       A princesa e a ervilha Era uma vez um príncipe, herdeiro dum bonito reino, que queria casar, mas havia de ser com uma princesa verdadeira. 
     Para encontrar o que queria resolveu ir viajar; despediu-se dos pais e da corte, foi percorrer o mundo inteiro. 
      Mas, por mais que procurasse não encontrava o que queria. Princesas havia muitas, mas se eram verdadeiras ou não, isso é que ele não podia saber, porque havia sempre qualquer coisa que o deixava na dúvida. 
      Depois de percorrer o mundo, voltou muito desconsolado ao seu palácio, porque desejando casar com uma princesa verdadeira, em parte nenhuma a pudera encontrar. 
     Uma noite, estava um terrível temporal; a chuva, os relâmpagos e os trovões faziam um efeito medonho. 
      Nisto bateram à porta do palácio com muita aflição, e o velho rei foi abrir. Era uma princesa que procurava abrigo. Mas – Santo Deus! – em que estado se encontrava a pobre senhora, que a chuva desarranjara completamente! A água entrara-lhe pela cabeça e saía-lhe aos pés. O rei ficou admirado, não queria acreditar no que lhe diziam mas a menina afirmou que era uma princesa verdadeira! 
     “ Isso é o que nós amanhã vamos saber!...” pensou a velha rainha, mas não disse nada a ninguém. Foi ao quarto que destinava à princesa, levantou toda a roupa da cama e pôs-lhe uma ervilha ao fundo. Por cima pôs-lhe vinte colchões e mais vinte acolchoados de penas, mandando deitar a princesa sobre tudo isto. 
      De manhã, foi ter com ela e perguntou-lhe se dormira bem: 
   - Mal, muito mal! – respondeu a princesa – Não preguei olho em toda a noite! Sabe Deus o que havia nesta cama! Decerto era alguma coisa muito dura, porque tenho o corpo cheio de nódoas negras. Foi uma coisa terrível! 
     Então a rainha foi declarar ao príncipe que era realmente uma princesa verdadeira, porque em cima de vinte colchões e de vinte acolchoados de penas sentia a ervilha que lá pusera para a experimentar. Só uma princesa verdadeira podia ter uma pele tão sensível. 
    O príncipe ficou muito satisfeito, porque tinha a certeza de ter encontrado, finalmente, uma princesa verdadeira. A ervilha foi levada para o museu, onde ainda se pode ver, se ninguém a tiver roubado. Olhem que isto foi uma verdadeira história. 

Hans Christian Andersen, Contos de Andersen, 
Relógio d`Água Editores, 2007 adaptação da Areal Editores)


O SEGREDO DO RIO

(3º  e 4º anos)